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Mostrando postagens de agosto, 2020

ser mulher:

eu sei que tudo passa, amor eu sei sou fascínio e dor  eu entendo a noite passada como um eterno delay me viu, me olhou, surgiu, e na dor, fugiu só podia ser de vez  eu quis, me mantive e fui além  eu me refiz mas você nem me fez  eu entendo agora  a dor me apavora  chego e desço a escola  eu te ensino da gaiola  me prenderam, eu sou mulher  me falaram "vou te dar tudo, te coloco num palanque, meu bem"  vem me tirar o prazer não é pra mim  por favor, vou te libertar  isso é delírio enfim  só o homem pode provar eu te trago como o trago que eu não fumei  eu não curto e te trago para mostrar que não sou rei  do meu tiro sai a bala de uma dor  incurável disse ela  mas eu conheci o amor  eu te digo então meu bem  eu conheci o amor eu te digo então, meu bem  acabou para nós também  desde o nosso nascimento  somos feitas refém  já chega eu te digo: CHEGA liberdade é ser feliz  feminista, sobrevivência  eu cansei de te ouvir tu não quer discutir  sério, para por favor  eu não vim pa

minha (mas toda sua) imoralidade.

  sobre o corpo: é o desejo subtraído com o manejo de te ver partir.  todo vez que me abro as mãos, você pula corda afora.  será que ela é bamba? curta? longa? lembro dos dias e mais dias. minha embriaguez em teu ser.  então tu me desejas mesmo, né?  me queres mais....  perdão. confundi desejo com mansidão.  agora que sei o que tu queres.  abro a porta. ou talvez: abre a porta. as vezes gosto de ser pressa. cansei de ter.  hoje sou.  o quanto me custa?  minha sanidade inteira.  te ter por um delírio ou uma noite que seja, me custa uma vida banida dos ares.  me custa a solidão de me ter.  a boa, claro.  me custam horas em que poderia estar desbravando as curvas das matérias que deixei sob(re) a mesa.  me custa muito. mais tanto. que nem sei decifrar... ou quantificar a falta que tu faz, por exemplo... te querer é meu pior castigo.  é o maior delírio que hei de inventar.  te querer é desperdício. e me despeço, deste altar.  te querer é banal  e me julgo deste mal, mas não fujo não...  te

ponto fora da curva.

Penso e sinto que é algo grande e bonito. Hoje vi um filme (pela segunda vez), e com ele percebi (mais uma vez haha) que quero muitas coisas... quero ir além do convencional e fazer aquilo que acredito ter nascido para fazer: ajudar as pessoas. E é isso que penso sobre Milton Hershey. Ele é alguém que tem intensamente sonhos como qualquer outra pessoa, como eu, por exemplo. Alguém que tinha dentro do seu coração uma vontade imensa e uma paixão, e usou isso para se doar as pessoas. Acredito que podemos fazer muitas coisas, mas fará sentido se nenhuma delas chegar a realizar os nossos propósitos?. Milton foi além do convencional e transformou o seu querer, o seu sonho em algo maior quando por meio dele ajudou aqueles que nem conhecia. Acima de tudo me sinto grata, porque sinto que  Milton é um dos “fora da curva”. Isso é grande. Especial. Raro. Sobre seus feitos: incrivelmente épicos. Mas como gosto das coisas vivas, acredito que tudo se torna maior por Milton ser Milton, e por as pessoa