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Mostrando postagens de janeiro, 2021

deixar ir, vir: o que tiver que ser, amará.

eu percebi  eu percebi que amar é deixar e se permitir  é entender que para permitir que se seja amada é necessário deixar que o outro entre, sente, se deite e escolha uma música para tocar  talvez uma que você não conheça, nunca tenha ouvido falar  mas ela existe  e agora, de um jeito diferente para você(s)  deixar é amar quando qualquer sentido que essa palavra tenha esteja ligado ao respeito: deixar é amar então, eu deixo  eu deixo entrar  o amor  de onde quer que ele venha  que ele (me) toque e entre como uma música que nunca conheci na vida  e me permita se sentir viva  que ele toque meu coração, minha alma e fique guardado na minha mente  amar e mudar as coisas  é para isso que eu vim  mas, antes permitir ser amada e deixar que mudem-se todas as estruturas do meu corpo  e para onde quer que eu seja  que seja  para onde quer que eu vá  que vá  é amor e eu serei feliz

ou é arriscado demais?

 eu fico me perguntando: ainda vale a pena transparecer o que se sente? leia mais uma vez leia de baixo para cima

sentir. se abrir. ser o que se é.

 eu escutei drivers license hoje e percebi que mesmo sendo muito nova para sofrer por amor, eu sou muito nova. eu tenho 18 anos; apenas 18 anos. e eu sinto que estou tentando (conseguir) correr para alcançar quem já passou por essa fase. quem está na casa dos 20 para lá. seja em qualquer área da minha vida, sinto que as vezes, ou TODAS as vezes preciso provar para as pessoas que já tenho maturidade, porque elas não sabem lidar com minha frequência. eu não posso demonstrar minhas inseguranças. eu não posso demonstrar minhas (in)seguranças, então?. e assim, sinto que perco um pouco da insanidade que é ter 18, que é ser jovem. e as vezes, parece que precisam me fazer sentir vergonha por eu ser quem sou. por eu sentir o que sinto. sim, eu preciso aprender. crescer. mas a vida é feita de sentir. então, por favor. corra se quiser correr. só não espere que eu corra com você.

me lembrei de tu

 as coisas como são:  eu gosta da inevitabilidade de te ter por perto.  e eu me importo muito.  não mais que qualquer pessoa. apenas, muito.  me importo a maior parte do tempo.  os segundos que sobram.  a vida se faz doce, e eu vivo.  nem lembro da sua exatidão de existir. e são horas se forem colocadas ao papel.  é que você e eu já não estamos mais com a dança no pé.  e eu sei que você ainda sabe que dança significa quase tudo pra mim.  sei que às vezes te fazia se sentir um nada diante do tanto de coisa que eu queria.  mas, a verdade é que:  tu sempre foi o suficiente.  era.  mas eu gosto de lembrar as vezes das rimas que compusemos.  parece ser a única coisa verdadeira que restou dos meus textos.  não de mim. porque você talvez também saiba que: sou eu. mesmo que sejam apenas irrealidades. mesmo que sejam diversas coisas sem ao menos ter sentido qualquer. mas. sou eu. inteirinha.  talvez eu nunca tenha te dito o quanto tu significava para mim.  e oh: aperta o coração só de pensar. t

tua boca na minha

 não se encomendam palavras  mas você pode encomendar minha boca na sua (já que o teu beijo eu quero provar)

a vida por mim mesma

 as pontas dos meus dedos cheiram ao meu avô as pontas dos meus cabelos, sinto, penso, não possuem cor as vezes, é, difícil quero, busco, mas, tenho valor? ainda assim, busco, meu próprio caminho sei do que sinto, então, permito a vida a dor o que vier o que for antes que a vida acabe, meu bem vem dançar comigo me fazer teu harém  teu único harém e então talvez eu te chame  para um jantar uma conversa, que comece as 19h e não termine mais ou acabe, por hora mas que tenha alma colocada para fora porque, sim, querido, eu amo futilidades conversa jogada fora mas, prefiro a demora a demora sem hora, sem pressa a que passa tempo, hora  e ainda assim, sem dessas, não te leva será que um dia eu vou te deixar descobrir o que eu nem sei que existe em mim? será que um dia eu conseguirei admitir para mim mesmo tudo que acontece por aqui? eu não me importo mais, então, se você não vir a vida corre deixe que eu desvende ela daqui, por mim

difícil, assim.

aquele tipo de amor mero humano que se contenta com teu manto  que ao fim da noite me cobre, nu despir a minha alma é mais impossível que pensara  ⁃ indaga-se  e eu te apavoro  deve ser mesmo tão difícil assim acompanhar o meu voo? e eu, te devoro  deve ser mesmo, difícil assim, trilhar o meu voo

temos nosso próprio tempo.

Renato escreveu isso e repetiu mais de uma vez em Tempo Perdido. o que isso quer dizer? não sei. mas desconfio que ele percebia no âmago do horizonte a profundidade que é viver na contemporaneidade. tudo se transforma em segundos. a gente (se) esquece. lembra. e esquece de novo. e dói, né?. mas também passa. e a gente é feliz também. não necessariamente nas mesmas proporções. em cédulas, séculos, células, núcleos diferentes, nos reinventamos e re-existimos. o que sentir sobre isso?. também não sei. mas sinto tanta coisa e um bocado de coisa também. é que eu sinto diferente de ti e de qualquer outro ser que aqui existe e que no agora habita. então, palavras não serão gastas. ainda que eu ame (des)gasta-las, por agora penso na quietude que é ser eu ao mesmo tempo em que o caos habita em mim. e penso (no) mundo lá fora. mas Renato disse, temos nosso próprio tempo. cada um e cada qual em cada (e/ou) qualquer lugar que existe. re-existe. inspira. respira. expira. e choca. choca-se. destrói

inquietude.

da pra ver nos meus olhos cor de jambo.  que cor tem o amor?  nunca sei falar de coisa uma só  ou sentir coisa ú(ma)nica é inquieta que sou que me afago no meu próprio ser  deve ser horrível dormir  e não se permanecer  em si

quem vai pular lago afora?

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as coisas mudam quando falamos sobre sentimentos.  as coisas mudam. é eu agora sabendo do teu saber por mim e é agora tu sabendo do meu sabor por ti.  as coisas mudam.  tudo a tona. agora.  é que as coisas mudam quando a gente abre o peito e se abre pro vento.  é que eu quero deixar as coisas mudarem ainda que me custem algum tempo.  as coisas mudam quando eu falo sobre você para alguém, sobre o meu ser de mim para ti, sobre o meu eu que por fim nunca nem teve algo a ver com o teu “ti”.  é que as coisas mudaram e nem passou o (meu coração) carnaval.  é festa. é dia. e as coisas mudam de um jeito...  tudo mudou.  e eu nem sei se foi pra bom ou ruim.  é que desde que eu cheguei a mim tudo mudou por aqui.